Utilidade Pública: Sistema de drenagem na Rua Professor João Batista funciona, mas não atende a grande quantidade de água da chuva que invadiu varias residências no início da noite de hoje.
A chuva que ocorreu no inicia da noite de hoje, dia (28) serviu para que fosse testado novamente o sistema de drenagem na Rua Professor João Batista. O sistema de água pluvial foi construído para resolver o problema de alagamentos em períodos chuvosos, mas desde que foi concluída a obra a situação parece ter fim.
O sistema funciona na medida em que se acumula água da chuva na rua, e automaticamente as bombas são acionadas jogando toda água através de tubulação para o Rio Aratuá.
Mas, hoje o que era esperado atender a demanda não aconteceu novamente, e não foi por falta de avisos deste pequeno blogueiro. As bombas acionaram, mas parte da rua permaneceu alagada, a quantidade de água da chuva invadiu várias residências, deixando moradores revoltados com a situação.
Alguns perderam quase todos os móveis. A pedido dos moradores o blog foi conferir de perto o grito e agonia dos moradores, as imagens não me deixa mentir.
Nota do Blog: O atual prefeito Hélio foi eleito para resolver os problemas do município. Como prefeito ele fez sua parte atendendo a reivindicação popular.
O prefeito licitou a obra, confiou na fiscalização, pagou, e divulgou que estava concluída. Tudo consta no portal da transparência.
Será? Que o caos causado hoje na Rua professor João Batista foi simplesmente falta de compromisso da empresa contratada JE CONSTRUÇÕES, ou de fiscalização por parte da secretaria de obras?
A Empresa JE Construções não elaborou um projeto de boa engenharia. Pois, por mais simples que fosse essa obra, era preciso que tivesse elaborado um bom projeto, seguindo as recomendações normativas.
Um projeto desse exige no mínimo uma memória de calculo da tubulação para dimensionar o esforço que a mesma vai sofrer durante a operação. Precisa de um calculo de altura manométrica para o bom dimensionamento da bomba instalada, como também um bom dimensionamento do motor que vai acionar a bomba.
Essas premissas são básicas, para que esse projeto funcione corretamente, e, se não foi atendido paciência, vai ter que lidar com o problema pelo o resto da vida.
Por outro lado a Secretaria de Obras precisa fiscalizar melhor essas obras para não ter problemas como esse. Também exigir que a as empresas ganhadoras dos certames, apresentem os projetos detalhados da obra que vai realizar, sob pena de ter a contratação cancelada. Nesse caso especifico, era para ter sido realizado um teste de recebimento, simulando o sistema com a bacia cheia. Se tivesse feito isso, tinha identificado o problema antecipadamente e corrigido, não esperando para testar na hora de uma chuva.
O que podemos observar a olho nu, é que essas empresas ganhadoras dos contratos não dão a mínima atenção para o contratante que é prefeitura, pois descumpre prazos estabelecidos e sequer cuidam da saúde e da segurança dos seus trabalhadores. Nem os EPI’s básicos são fornecidos para os seus empregados. Se não cuidam de uma coisa tão simples, como vão cuidar de uma mais complicada?
É fato que estamos diante de um problema que precisa ser resolvido a tempo, sob pena de revolta da população. Hoje algumas famílias perderam seus moveis com a grande quantidade de água que entrou em algumas residências, mesmo as bombas funcionando.
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